segunda-feira, janeiro 15, 2007

Serenidade

Pela curva da estrada espreito espraiadas
As ondas que curvaram o covo onde uma tarde
Nos abrigámos, ao sol, do vento salpicado de areia.

Hoje o mar é chumbo azul e a espuma
De vagas sucessivas e paralelas uma zanga
Pelo tempo que está, o céu carregado, o vento frio.

Em mim contudo nasceu um quente sol gerado
Por esse sol mais antigo que nos aqueceu
Dormentes, estendidos na areia, lado a lado.

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