quarta-feira, novembro 01, 2006

Noite de Todos os Santos

Em máscaras se esconde esta noite que tem santos no ar
Ligados entre si por nada do que tiveram vivos.
Brinquem as crianças como bruxas que poderão ser
Quando a máscara for parte da pele do rosto:
Os santos não se vêem por elas, inocentes que sejam
As caras por trás das pinturas, dos palhacinhos medonhos
Que parecem ser. De máscaras não conhecem senão
O lado descartável. Os santos, entretanto nem devem dar por ela
Entretidos em comungar sem máscaras como santos devem ser.

De máscaras falo porque a elas recorro. Já não criança a pedir um doce
Mas homem feito temendo o que é e com medo igual
De pedir a doçura de um amor que não quer perder
A comunhão de santos que um dia provou.

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