Felizardo
És um felizardo, disse-me uma amiga
Depois de ver o livro bonito que fizeste
A partir dos meus pobres relatos.
E eu sei que sou. Injusto, não percebo a redenção,
E deixo que de mim saiam, incessantes e fúteis,
As lágrimas do medo e dos erros
Que, sem saber como, fiz no meu passado,
Nuvens plúmbeas sobre um sol de cobre
Que é, contudo, luz total, mesmo contida.
Depois de ver o livro bonito que fizeste
A partir dos meus pobres relatos.
E eu sei que sou. Injusto, não percebo a redenção,
E deixo que de mim saiam, incessantes e fúteis,
As lágrimas do medo e dos erros
Que, sem saber como, fiz no meu passado,
Nuvens plúmbeas sobre um sol de cobre
Que é, contudo, luz total, mesmo contida.
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