sábado, agosto 12, 2006

Não te minto

Cheguei perto o suficiente para saber
que o que sinto é puro e limpo e contudo
estou ciente que o caminho seguro se desviou
ficando aquém de qualquer escolha consciente.

Sei também que não há rolha forte o suficiente
para parar a corrente que me afoga no escuro
e quando o corpo se inquieta! já não sei
se o que sinto é descoberta ou alerta.

O que representas para mim está longe
da minha inútil compreensão, essa que se aperta
sem noção!... O que fica sempre e não foge
é o receio que se adensa em descontrole e sem freio

Sem rumo certo, não sei se te salvo ou me salve
ou nos salve!? porque o meu silêncio contém medo...
e quando o meu olhar se perde sobre o teu ombro
já sabes que é breve, mas tenso! repito, é Medo!

A incerteza que me prende tem data em Setembro
eu sei disso, tu sabes! e se este amor ou paixão
são bruxedo, certamente partirão com as aves
num regresso calmo até casa... sem dor!

Mas se isto que nos une for real e verdadeiro
quero que saibas! que mesmo na sombra do medo
estarei de volta em Fevereiro, p'ra sem as aves enfrentar
o que sinto! para te salvar?... não sei! não te minto...

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