Episódio
Vou-te contar: estou aqui,
Bem acompanhado, tenho que o admitir,
Há um passado que finalmente desmontámos
E neste momento preparamos o seu futuro
O do que me faz companhia, agora.
Falamos com a calma dos anos sedimentados
De coisas bem práticas como a sua arte
E da música que ouvimos. E no entanto
É sobre brasas que estou. Daria tudo
Sacrificaria a estimulante companhia
E a conversa que tira de mim o que sei
Por uma coisa tão simples, tão simples,
Como uma mensagem no telemóvel,
Qualquer coisa que dissesse “também eu
Aqui, onde estou, e bem acompanhado,
Acho insuportável não ser contigo que estou”. Mas isso
Sou eu a desejar; e quando se deseja
Desta forma pungente e final, ele,
A companhia inteligente e simpática que é
Deixa de ser: é só em ti que penso. Mas
Olha! Que grande novidade! Afinal
É só em ti que penso, só ou acompanhado,
De dia, de noite, a dormir, acordado
E que posso fazer para resistir a isto...
Ou é amor que aceitas e retribuis ou então,
E nisso temo ter que ter cuidado,
Doença que me levará. Sem ti não há
Futuro ou presente, até mesmo o passado
Fica por ali, o tal que daria histórias
Para contar contínua e alegremente
Se fosses tu quem as ouvisse a meu lado.
Bem acompanhado, tenho que o admitir,
Há um passado que finalmente desmontámos
E neste momento preparamos o seu futuro
O do que me faz companhia, agora.
Falamos com a calma dos anos sedimentados
De coisas bem práticas como a sua arte
E da música que ouvimos. E no entanto
É sobre brasas que estou. Daria tudo
Sacrificaria a estimulante companhia
E a conversa que tira de mim o que sei
Por uma coisa tão simples, tão simples,
Como uma mensagem no telemóvel,
Qualquer coisa que dissesse “também eu
Aqui, onde estou, e bem acompanhado,
Acho insuportável não ser contigo que estou”. Mas isso
Sou eu a desejar; e quando se deseja
Desta forma pungente e final, ele,
A companhia inteligente e simpática que é
Deixa de ser: é só em ti que penso. Mas
Olha! Que grande novidade! Afinal
É só em ti que penso, só ou acompanhado,
De dia, de noite, a dormir, acordado
E que posso fazer para resistir a isto...
Ou é amor que aceitas e retribuis ou então,
E nisso temo ter que ter cuidado,
Doença que me levará. Sem ti não há
Futuro ou presente, até mesmo o passado
Fica por ali, o tal que daria histórias
Para contar contínua e alegremente
Se fosses tu quem as ouvisse a meu lado.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial